História do Pedro Quintanilha

Redação Mentalidade Empreendedora

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História do Pedro Quintanilha

Em pouquíssimas palavras: Quem é Pedro Quintanilha: 

Pedro Quintanilha é filho, pai, marido, discípulo e está profissional de internet marketing, especialista em recorrência e CEO da Mentalidade Empreendedora. 

Quem foi o Pedro Quintanilha criança? 

Eu era gente boa. Só pra você ter uma noção, tinha uma menininha que me chamava de “Pedro Quintanilha Simpático”. ~risos 

Eu era da galera mais CDF, nerdinho, mas um nerdinho gente boa, que falava com todo mundo, um nerd descolado. 

Eu não curtia muito futebol essas paradas não. Eu era meio gordinho. Não era “gordaço” nem o magrinho atlético. Eu sempre fui o gordinho e o gordinho não quer guerra com ninguém né, cara? Ele está sempre ali de boa, mas eu era briguento também, meio apurrinhado… 

Eu gostava de estudar. Uma coisa que era muito importante pra mim era a validação dos meus pais. Então eu queria fazer tudo bem, mas tinha um bom relacionamento com a galera também. 

Eu nunca tive grandes resultados na escola, daqueles alunos destaques, representante de classe e etc, minha calibragem era mais pro outro lado, da zoeira, mas também um bom aluno. 

(Torres) E dentro de casa? Hoje a gente tem muito reflexo do que a gente aprendeu quando criança, né? Como era dentro de casa? Seus pais sempre te incentivaram a ter negócio, como era essa relação? 

(Pedro Quintanilha) Então, cara… Isso é uma parada muito interessante. 

Em casa, eu sempre fui uma pessoa muito sozinha, apesar de ter esse bom relacionamento na escola e tudo mais. Eu sou filho único e tinha essa parada de ficar sozinho, porque meus pais trabalhavam o dia inteiro na loja. 

(Torres) Loja de que? 

(Pedro Quintanilha) Loja de roupa feminina. 

E eu não tinha nenhum incentivo, apesar dos meus pais serem comerciantes. O que deveria ser comum, o filho ser incentivado em algum nível, por exemplo, “família de médico” e etc. 

Mas eu não tive nenhum incentivo. Eu lembro, inclusive, de uma frase que eu falo às vezes, que era uma coisa que me marcava muito.

Eu sempre ouvia da  minha mãe: “Eu não quero filho roçando umbigo atrás de balcão de loja.” 

Isso me marcou muito. 

Eu olhava pra loja, que é um negócio e é empreendedorismo, e pensava: “Não posso seguir esse caminho. Eu preciso escolher qualquer outra coisa menos isso.” 

E aí o caminho foi buscar alguma alternativa de um trabalho que desse “estabilidade”. 

A busca era essa durante a minha adolescência no que diz respeito a indicações pra direção profissional. 

Comecei a trabalhar com 16 pra 17 anos na loja da minha mãe. Ajudando a trabalhar né, não vou dizer que trabalhaaava, eu tava lá, ajudava, mas basicamente o que eu fazia era ler. 

Eu tinha um negócio em mim que era de não querer perder tempo. Então eu achava que ficar parado esperando o cliente entrar era perda de tempo. 

Minha mãe até falava: “Ah, você fica lendo aí.Tem que ficar prestando atenção” e eu pensava “Prestar atenção em que????” 

Eu questionava algumas coisas de padrão e tudo mais. 

Depois fui trabalhar na prefeitura… e foi… ruim pra caramba.  

Mas eu acredito que Deus não desperdiça nada, então a gente pode aprender com todas as experiências que a gente passou. 

O que deu errado antes de dar certo? 

(Torres) Antes de dar certo com a Mentalidade Empreendedora o que você fez naquela transição de prefeitura e etc, até chegar ao que você está construindo hoje? 

(Pedro Quintanilha ) Legal! Pra falar disso, eu acho válido trazer o ponto da minha decisão de faculdade. Porque até então, eu tava preso ao sistema convencional. 

Qual é o sistema convencional? Você vai terminar a escola, escolher uma faculdade, essa faculdade vai definir a sua profissão, nessa profissão você vai arrumar um emprego, casar e morrer. 

E esse padrão eu comecei a questionar. 

(Torres) Por influência de alguém ou você mesmo olhava e falava “não quero ser isso”? 

(Pedro Quintanilha) Cara, eu ainda não tinha clareza que estava questionando esse padrão. Porque quando você passa, você liga os pontos com muito mais facilidade. Já dizia o Steve Jobs naquele discurso dele. 

Esse incômodo que eu sentia de coisas óbvias, por exemplo, cumprir horário. Às vezes você terminava o que tinha que fazer e não tinha mais o que fazer. Mas tinha que estar ali e cumprir o horário. 

Não era uma questão de preguiça no sentido de “Eu não quero fazer o que tem que ser feito.”. 

Eu pensava: “Eu já fiz o que tinha que fazer. Por que eu preciso ficar aqui só pra cumprir o horário?” Entendeu? 

Às vezes eu olhava pras pessoas, também, e percebia improdutividade. Aquilo me incomodava. 

Um monte de gente ficava de conversa fiada naquele ambiente, um falando mal do outro… Como eu gostava de ler, eu saía e ia ler em algum canto. 

Por que? Porque eu estava querendo algo mais e não sabia exatamente o que. Mas já queria algo mais… 

Aí um ponto que foi forte foi essa decisão de fazer faculdade, porque eu não queria fazer faculdade. 

Antes eu tinha até uma restrição de falar o que eu queria fazer, é um ponto que eu não comento, mas na verdade eu queria fazer teologia. 

Eu não queria fazer uma faculdade convencional. Eu contei isso com detalhes no podcast do meu testemunho.

Nesse momento de decisão de faculdade e profissão eu tive uma recomendação dos meus pais a respeito desse curso, pra eu não fazer teologia. 

Eu acho que minha mãe tinha meio que um medo de eu virar vagabundo, entendeu? ~risos 

Eu lembro dela falar assim: Você vai fazer qualquer coisa, nem que eu tenha que me esforçar pra pagar. 

Apesar de terem comércio, meus pais não eram ricos. Graças a Deus nunca passei por necessidade, mas eu sempre tive coisas limitadas. 

Dentro do meu círculo de amizade, era sempre uns degraus abaixo, queria ter algumas coisas e não podia…  

Enfim, mas esse achismo meu sobre o pensamento da minha mãe de “se meu filho não fizer faculdade ele vai ser vagabundo” me fez escolher Sistemas de Informação. 

Fiz 1 ano e vi que não era pra mim. Não tava indo mal no curso, tava indo bem, me dedicava, aprendi muita coisa que, inclusive, uso hoje, como pensamento lógico e etc. 

Mas não era o que eu queria. 

Aí eu mudei pra administração. 

Administração é aquele curso genérico, que te dá várias possibilidades de especialização… No meu caso era o curso de quem não sabia o que fazer.

Fui fazer e me encontrei, achei incrível e gostei da área de consultoria. 

A consultoria tinha aquela característica de você se apegar a projetos que quebrava um pouco a questão da rotina, que eu sabia que não queria. 

Eu não sabia muito bem o que eu queria na época, mas sabia o que não queria. Eu não queria aquela rotina de 8 às 5 da tarde, viver no final de semana, preso nesse sisteminha… 

Dentro dessa perspectiva, eu comecei a me engajar em coisas relacionadas a isso. Como empresa júnior dentro da faculdade e etc. 

Eu me formei em 2010 e em 2011 conheci o Geração de Valor, do Flávio Augusto.

E o Flávio Augusto falava da mentalidade empreendedora, foi aí que eu registrei o domínio do site. Eu pensei “Um dia posso precisar desse nome”.

Essa possibilidade de empreender começou a me impulsionar mais pra isso. 

Entre eu me formar e conhecer o Flávio, eu fiz um curso de despachante aduaneiro, de comércio exterior e tal. 

Lá no curso eu conheci um site de compras coletivas. Não tinha nada a ver com o curso, mas a galera do curso tava falando sobre isso e eu falei “É isso que eu vou fazer.”. 

O curso era no Rio, vim pra Cabo Frio e chamei 2 amigos pra começar esse projeto comigo. “O primeiro site de compras coletivas da Região dos Lagos.” 

A gente achou que ia colocar o site no ar e as coisas iriam acontecer. Cabeça de bagre, achando que na internet as coisas acontecem do nada. 

“Vou fazer, vai dar dinheiro, vai ser bom, é diferente”… 

E nada. Não funcionou. 

Rápido a gente já desistiu do projeto, mas isso me impulsionou pra buscar conhecimento e informações a respeito do mercado digital. 

Me fez querer entender que por trás daquela página tinha mais coisa. 

Nessa busca eu conheci o Geração de Valor e juntei esses 2 mundos do empreendedorismo e marketing digital. 

E aí o que aconteceu? 

Nesse meio tempo, buscando sobre o empreendedorismo e marketing digital, mas ainda trabalhando na prefeitura, eu queria casar. 

Casamento tem que fazer as coisas acontecerem. 

Eu tinha aqueles conceitos na minha cabeça de “quem quer casar, quer casa” e pensava “preciso construir a minha casa e com o salário não é o suficiente.” 

E aí o amigo meu que fez esse projeto do site de compras coletivas comigo me ligou querendo oferecer um trabalho pro meu cunhado. 

Ele tinha um projeto de guia local, tipo um classificado de pequenas empresas, e me ligou porque tava precisando de vendedor e queria oferecer pro meu cunhado. 

Aí eu falei “Tá, mas fala pra mim essa oportunidade aí que eu quero saber. Tô precisando ganhar um dinheiro” 

E ele disse: “Isso não é pra você não, você tem faculdade.” com aquele estigma de subemprego de venda, sabe?

Mas aí ele falou pra eu ir no escritório dele pra conversar e eu fui. 

Quando cheguei lá ele me explicou: “Bom, eu tenho um guia local e você vai visitar algumas pequenas empresas. Se você conseguir vender para as empresas que eu te indiquei, você ganha 30 reais e eu 50. Se você vender pra quem eu não indiquei, você ganha 50 e eu 30”. 

Eu virei pra ele e falei “Há, tô rico!” e ele riu. 

Cara, em 10 dias eu dobrei o salário que ganhava na prefeitura e isso me destravou. Eu percebi que eu podia fazer o meu próprio salário, o meu próprio recurso. Eu não precisava esperar alguém. Estava na minha mão. 

Depois apareceu um amigo do meu pai que descobriu que eu tava estudando marketing digital e me ofereceu um “estágio” pra testar num projeto dele, aprender e aplicar ganhando 1% do negócio. Mergulhei de cabeça nisso e fiquei 24 ou 26 meses trabalhando praticamente de graça e aprendendo. 

Acabou que a gente aplicava uma coisa ou outra, tivemos um resultado, mas não investia pra lançar nem nada e perdemos o timing. 

Também fiz minha pós graduação em Marketing e Design Digital na ESPM. 

Mas isso tudo ainda era paralelo com a prefeitura. 

Dentro da prefeitura eu fiz um projeto que foi legal, que eu considero um caso de sucesso, que foi o Banco de Oportunidades Municipal. 782 pessoas empregadas na cidade, mais de 2 empregos por dia durante um ano com esse projeto. 

Só que mudou o governo e um cara chegou pra mim e falou: “Esse projeto tá dando dinheiro pra alguém ou só beneficiando as pessoas?” Eu respondi que só estava beneficiando as pessoas e eles acabaram com o projeto. Achei isso bizarro, mas acontece… 

Mas em nenhum momento não tinha rompido, não tinha resultado direito. Foi quando eu comecei a olhar pra um outro jeito de fazer marketing que pra mim foi a virada. Tem o mundo do marketing digital e tem o mundo dos infoprodutos. Quando eu descobri esse mundo o jogo virou pra mim. 

Como começou a Mentalidade Empreendedora? 

(Torres) De uma forma resumida como começou? Como você conheceu o Dudu? Já começou com muito dinheiro e uma galera trabalhando junto? Como foi? 

(Pedro Quintanilha) A gente ta aqui, quase numa linha do tempo, então mais ou menos nessa época aí eu fui num evento, o Search Masters Brasil, e o Dudu tava nesse evento, mas a gente não se conhecia. 

Eu voltei de ônibus pra Cabo Frio e o Dudu também estava nesse ônibus, mas eu também não conheci ele aí. 

Dentro desses projetos eu acabei saindo da prefeitura e eu precisava fazer grana. Foi a melhor coisa que aconteceu, porque eu precisava dar um jeito. Nesse ‘dar um jeito’ eu comecei a vender sites. 

Eu fiz um curso do Conrado Adolfo de consultoria em marketing digital que, inclusive, se tornou um grande amigo, fiz parte do mastermind dele, nos tornamos parceiros e tudo mais. 

Mas, voltando, o Dudu era o cara que resolvia os problemas do site do cara que eu contratava. 

Basicamente eu vendia o site, e o Marcão fazia, mas o Dudu era o cara que ele recorria quando dava algum problema. 

E eu conheci o Dudu numa dessas. Eu vendi um site e o cara não gostou. 

Falei com Marcão e ele falou que não sabia fazer o que precisava fazer, que ia chamar um amigo pra ajudar. Esse amigo era o Dudu. 

Aí conheci ele. Quando eu criei a Mentalidade Empreendedora eu chamei ele pra me ajudar. 

Nessa época o que eu tava fazendo: Eu ainda tava com o projeto do Busque Certo, aí eu fiz o site da Mentalidade que começou com uma página no Facebook e eu tava com algumas consultorias. 

Eu fechava com negócios locais umas consultorias que eu ficava um dia numa loja, uma tarde na outra e o site da Mentalidade era a possibilidade mais escalável, porque com as consultorias eu tava preso à minha hora. 

No primeiro mês, eu fiz um funil de artigos e vendeu 500 reais de forma orgânica. Eu fiquei animadão, mas pro Dudu não era muita coisa, porque ele já fazia um dinheiro legal online. 

(Torres) Como foi esse início? O que vocês fizeram, falaram, como foi o processo? 

(Pedro Quintanilha) Cara, eu procurei produto pra vender. Foi isso. 

(Torres) Como afiliado? 

(Pedro Quintanilha) Sim. 

Se eu tivesse começado hoje eu faria diferente. Eu não repetiria o que eu fiz. 

(Torres) Então você não indica a pessoa começar como afiliado? 

(Pedro Quintanilha) Indico não só não começar como afiliado, mas não começar escolhendo um monte de produtos. Eu fiz isso. 

Eu escolhi 5 produtos, aí eu perdi tempo aprendendo sobre os produtos, e não focava em uma coisa. 

Eu não olhei só pra 1 método, 1 mentor e um caminho. Eu queria beber de todas as fontes e nada ficava bom. 

20% dos produtos que eu vendia me traziam 80% ou mais dos resultados. Eu não precisava de tudo. A maioria me dava prejuízo e me fazia gastar tempo. 

Então se eu tivesse começando hoje, eu faria o meu próprio produto ou faria parceria com algum especialista. Mas tudo focado em 1 único produto. 

Acho que são 2 caminhos que eu vejo como os melhores pra quem deseja começar hoje. 

Mas naquele momento eu via essa possibilidade de crescimento, de escalar a minha hora que era o gargalo, porque eu era limitado à minha agenda prestando serviço. 

Basicamente eu era um bom profissional, prestando serviços, e tinha um blog que vendia produtos dos outros, mas eu não tinha liberdade. 

Naquele momento estava escuro ainda. A gente tava tendo resultado, tinha essa possibilidade de escala, mas não enxergava direito a próxima etapa. 

Aí eu descobri que eu podia empacotar o meu conhecimento. Esse foi o “A-ha”. 

Empacotar o conhecimento em alguma coisa que pode ser um livro, um curso, uma mentoria e mais um monte de coisa. 

Ali eu vi que eu podia pegar o conhecimento da minha consultoria que eu passava no 1 a 1 pros empresários locais, empacotar e vender. 

No momento que eu fui polindo a ideia do meu próprio produto, eu comecei a crescer no mercado de afiliados, tendo resultados maiores vendendo o produto de outras pessoas. 

Aí eu comecei a oferecer bônus meus quando eu vendia os produtos de outra pessoa. 

Eu vendia produtos do Conrado Adolfo, do Érico Rocha e oferecia um bônus meu pra que a pessoa fosse meu cliente também e comecei a cuidar dessas pessoas. 

Um dos bônus que eu dava era uma consultoria de uma hora com a pessoa, isso foi gerando identificação dessas pessoas comigo e me ajudou a ganhar confiança e depois vender o meu próprio produto. 

Quando coloquei meu produto no ar, tava com uma baita expectativa achando que ia explodir e foi um balde de água fria. 

Eu vendi 1.600 reais com 4 e-mails e vi como um fracasso, porque a minha expectativa estava alta demais. Hoje eu acharia incrível. 

Uma coisa que aconteceu nesse processo também que mudou foi que eu acordei um dia e quis aumentar a hora da minha consultoria pros negócios locais de cem pra mil reais a hora. 

Aí eu fui apresentar o projeto pro dono de uma imobiliária, ele gostou e tal, e na hora de falar o preço eu falei “A hora da minha consultoria é mil reais”. 

E ele desdenhou de mim. Falou “O que? Um moleque desse querendo cobrar mil reais a hora?” 

Eu nunca fui do tipo de pessoa que tinha a resposta certa na ponta da língua. Sempre saia da situação e pensava “Ah podia ter falado isso ou aquilo”. Mas dessa vez saiu uma resposta maravilhosa. 

Pedro Quintanilha : “Tá tudo bem. Tô vendo que você não tá no tempo de ser meu cliente ainda.” 

Nisso ele ficou sem reação e eu continuei: “Tá tudo bem. Eu tenho um curso online. Compra meu curso, é metade do preço.”. 

Acabou que no final, ele comprou o curso e depois uma hora de consultoria pra eu ensinar a secretária a aplicar o conteúdo do curso. 

Mas onde eu quero chegar com isso? 

Eu vi escala. Eu não precisava estar ali ensinando ele como na consultoria 1 a 1, quando eu só fazia isso. Ele comprou meu curso, ia estudar e eu tava fazendo outra coisa. Isso escalou a minha hora. 

Um outro ponto de virada anos depois, em 2016, foi quando eu quase quebrei. 

Basicamente eu vivia de lançamento em lançamento. Eu já tava com o negócio mais consolidado, com resultados mais expressivos, mas eu estava dependente de lançamentos. 

Eu fazia o lançamento, vendia bem, dava uma injeção forte de caixa, depois ficava consumindo o caixa pra fazer a empresa continuar rodando entre um lançamento e outro, lançava de novo e era esse o modelo. 

Se baseava em 2 grandes lançamentos e um evento ao vivo no final do ano, mas em paralelo desses 2 lançamentos e eventos ao vivo eu tinha uma prestação de serviço de alto valor que era recorrente, ou seja, as pessoas renovavam. 

Em 2016 estava com muita expectativa porque em 2015 a gente saiu de 100 mil pra um milhão de faturamento, e eu investi muito no evento ao vivo, além do que eu deveria ter investido e eu não tive competência de vender bem. 

Aí a gente quase quebrou. Foi um período muito desafiador. 

Só não quebramos porque a renovação desse serviço recorrente de alto valor pagou os custos fixos da empresa. A recorrência salvou o meu negócio. 

Essa visão da recorrência veio depois de eu ser um dos 10 GVs escolhidos pelo Flávio Augusto pra passar 1 semana sendo mentorado por ele em Orlando. Acabei não falando com detalhes desse episódio nesse podcast, mas foi a primeira vez que escutei sobre esse termo e vim estudando desde então, depois apliquei nesse meu serviço que salvou o meu negócio. 

O curioso é que quando a maioria das pessoas pensam em recorrência, elas pensam em um negócio baratinho, tipo a Netflix.

Mas eu comecei com uma de alto valor, equivalente a 3 a 4 mil reais por mês.

E nesse momento eu tive outra realização: “E se eu tivesse um outro programa que eu ajudasse essas pessoas de uma forma mais próxima, dentro de um investimento que encaixasse no bolso delas?” 

Aí eu abri outra recorrência de mil reais por mês pra ajudar mais pessoas de uma forma mais próxima. 

Essa é uma coisa que a maioria não consegue enxergar. Não foi algo de 50 reais por mês. Muitos alunos meus hoje demoram a entender quando eu falo pra vender algo de, pelo menos, mil reais por ano. 

Essas 2 recorrências de alto valor me deram fluxo de caixa, estabilidade no meu negócio, previsibilidade, segurança e ainda me deu a oportunidade de ter recorrências com um investimento menor, como 200 ou 100 reais por mês. 

Essas recorrências são vendidas em planos anuais. Isso dá aceleração de fluxo de caixa, amplificando o lucro e diminuindo o estresse. 

Daí que veio o Mais Lucros e Menos Estresse. Vem da vivência, de ter passado por uma tempestade e conseguir virar o jogo quando o pensamento de recorrência foi implantado em todos os nossos produtos. 

Nesse momento em diante começamos a crescer, crescer, crescer até o momento que lançamos o nosso produto sobre recorrência

Primeiro esse produto foi levado ao meu grupo de mastermind, depois da mentoria e vem tomando uma proporção maior pro mercado, ajudando as pessoas a criar, lançar e escalar negócios de recorrência baseado na nossa vivência com esse modelo. 

O que mexeu em tudo isso foi a quebra de algumas crenças, como parar de ficar lançando um monte de produto pra fazer mais um “dinheirinho”. 

A quebra dessa crença veio a partir da mudança de foco, de parar de olhar pro próximo produto pra entender o desejo do meu cliente e poder continuar ajudando ele a evoluir e continuar servindo ele com os meus produtos e serviços. 

Um outro ponto muito importante e contraintuitivo foi entender que não era com trabalho duro que esse negócio ia crescer. Por mais bizarro que possa parecer, quando eu decidi não trabalhar duro, meu negócio cresceu. 

Quando eu falo de trabalhar duro, eu tô falando de achar que apenas o esforço vai gerar o resultado. 

Trabalhar duro está relacionado em ter que ultrapassar uma parede. Seu objetivo é chegar do outro lado. O cara que trabalha duro vai pegar uma marreta e começar a quebrar a parede. Só que do lado tem uma porta, você pode virar a chave e chegar do outro lado. 

Dentro dessa concepção que eu estou falando, não trabalhar duro não quer dizer não se empenhar para realizar algo, e sim buscar o caminho correto. Buscar a instrução de quem já fez, valorizar isso de uma forma ainda maior. 

Antigamente, eu valorizava o conhecimento, aprender e tudo mais. Mas eu não valorizava realmente a compra de know how, ou seja, a compra de sabedoria, de pagar pra aprender com a pessoa que fez o que eu quero fazer. 

Essa virada também se deu quando eu comecei a investir ainda mais na minha educação e investir no meu time. Eu admiti pra mim mesmo que eu sozinho não era o suficiente, que eu precisava de ajuda, que eu precisava investir pra ter o conhecimento que eu ainda não tinha. 

A partir daí eu comecei a buscar os profissionais certos, consultorias, mentorias e treinamentos de quem fez o que eu queria fazer. 

Quando você compra esse tipo de coisa, você compra tempo. Isso é trabalhar de forma inteligente. 

Quando você valoriza o tempo que a outra pessoa levou pra construir e compra esse tempo pra adquirir as experiências e não cometer os mesmos erros. 

Esse também foi um fator crucial pro crescimento. 

A partir de 2017 comecei a ir em diversos eventos internacionais, aprendendo e aplicando o tempo todo. 

Como você vê daqui pra frente? 

Cara, eu vejo que começou a revolução. Depois que você é picado pelo bichinho da recorrência, já era. Você começa a ver recorrência em tudo. 

Os maiores negócios do mundo estão virando recorrência. 

Pedro Quintanilha: Na verdade, o melhor momento pra você começar uma recorrência foi há 5 anos atrás. O segundo melhor é agora. 

Esse negócio só vai crescer. Todos os dados de todos os mercados estão apontando pro crescimento. 

Quando eu falo de recorrência eu tô falando de venda de produtos físicos por assinatura, venda de conteúdo por assinatura, venda de software por assinatura, serviço por assinatura, venda de casa e carro por assinatura, ovo por assinatura, comida por assinatura… Tudo!

Esse mundo de acesso à informação gera muita confusão e quanto mais confusão, mais as pessoas buscam por clareza e por conveniência e a recorrência traz isso. Ela vende organização, clareza, direcionamento… 

Então a recorrência é uma realidade. 

Se você que está aqui ficar presente pra isso e seguir esse caminho, é sucesso. 

E pra dar o seu primeiro passo dentro desse mundo acesse revolucaodarecorrencia.com.br

ATENÇÃO: REUNIÃO EXCLUSIVA PARA INFOPRODUTORES, EMPRESÁRIOS DIGITAIS OU PROFISSIONAIS ESPECIALISTAS QUE VENDEM OU DESEJA VENDER CURSOS ONLINE, MENTORIAS E SERVIÇOS PELA INTERNET…

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