Tudo bem, steve jobs foi o gênio por trás da Apple, essa marca que tanto conquista adeptos no mundo. Mas por que, em meio a tantos outros gênios da história, Steve é um dos mais falados e admirados?
Por um breve passeio na web, encontramos toneladas de conteúdo sobre o empreendedor revolucionário que tem milhões de fãs. Bem, era de se esperar, afinal além de Steve ficar notável com o trabalho na Apple, teve outros projetos bem sucedidos, como a Pixar.
Sua carreira foi notória. Em 56 anos de vida conseguiu mudar o rumo de seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicações digitais. Ok, esta seria mais um incontestável argumento para gostar, ou melhor, venerar Jobs.
Mas ainda sim, a pergunta permanece: É suficiente? Vamos cavar mais um pouquinho e confirmar se tudo o que falam sobre ele é mesmo verdade, ou não passa de jogada de marketing.
O Que Você Precisa Saber Antes de Admirar Steve Jobs
Na adolescência, Jobs morava em um loteamento em Mountain View, ao sul de Palo Alto, com seus pais adotivos. Era a década de 60, e uma atmosfera tecnológica imperava na região. O menino inquieto se inspirou vindo a se aprofundar no campo da eletrônica.
Começou a se dedicar por horas em experiências na garagem de casa. Durante o nono ano do ensino médio, passou a visitar a garagem do engenheiro Larry Lang, que o incluiu no Clube do Explorador da Hewlett-Packard, um grupo de estudantes que se juntavam toda semana para trocar experiências.
Logo, Jobs estaria empregado na empresa onde teve a chance de se aprofundar em atividades culturais como música e literatura. Na área de eletrônica, passou a frequentar as aulas dadas por John McCollum, e foi nesse curso que conheceu Stephen “Steve” Wozniak.
Uma bela amizade se iniciou entre os dois e logo começou a gerar frutos. Afinal, ambos eram inquietos e apaixonados por eletrônica. Anos depois, no fim da década de 1970, ao lado de Steve Wozniak e Mike Markkula, Jobs desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso: a série Apple.
No início dos anos 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica do usuário guiada pelo Rato (informática), o que levou à criação do Macintosh. Nos próximos anos, ele seria um dos mais notáveis empreendedores do mundo, alcançando sucesso imensurável.
Estilo de Vida Intrigante e Personalidade Controversa
Quando ainda estava na faculdade, Steve Jobs começou a ler livros sobre espiritualidade e se tornou adepto da filosofia Zen Budista. Andava descalço pela universidade, não tomava banho e devolvia garrafas de refrigerante para receber alguns trocados.
Quando precisava de grana, fazia pequenos reparos eletrônicos nos equipamentos do laboratório de Psicologia. Se nós nos deparássemos com um sujeito nesse estilo hoje em dia, certamente o julgaríamos, ou faríamos questão de “passar direto”.
Fico imaginando quantos não fizeram isso com Jobs, sem saber que na verdade estavam destratando um gênio. É intrigante pensar que um dos maiores nomes da tecnologia e do empreendedorismo mundial foi um maltrapilho (por opção).
Em 1974, ainda jovem, conseguiu um emprego na Atari. A empresa viria a servir como base para que Jobs chegasse a Europa e depois a Índia, onde faria uma jornada espiritual. Um ano mais tarde, Jobs voltou a Palo Alto e ao seu emprego na Atari, onde seria responsável, junto com Wozniak, por uma versão de um jogo eletrônico.
Nolan Bushnell, fundador da Atari Corporation, ao falar sobre Jobs, ressalta que a maioria das empresas no mundo tem um modelo de gestão que não valoriza e aproveita o potencial e talento de mentes criativas e inovadoras como a do nosso personagem. Segundo ele:
“Steve Jobs não seria contratado por 90% das empresas no mundo”
Ignorância Interpessoal?
Foco é dizer não.
Apesar de ser conhecido por sua capacidade inigualável de criar e promover produtos fantásticos, era igualmente conhecido por seu jeito pouco amistoso de lidar com sua equipe de trabalho. Fico imaginando quantos não chegaram a chorar nos corredores da Apple depois de levaram uma “bronca do chefe”.
Vez ou outra nos deparamos com relatos sobre este tipo de conduta do mestre da Apple. Uma resposta para esse comportamento surgiu recentemente em entrevista concedida por Jonathan Ive, vice-presidente sênior de design da Apple.
Ele revela a revista norte-americana The New Yorker como era próximo de Steve. Essa proximidade lhe deu a oportunidade de receber uma das respostas mais sinceras a respeito do que levava o gênio indomável a ser tão duro com os funcionários.
Ive certa vez questionou Steve Jobs a respeito dessas atitudes ao notar colegas arrasados com os ‘feedbacks’ nada gentis. A resposta de Jobs foi algo do tipo: ‘Não se pode ser vago. ‘Você não se importa como eles se sentem (quando não é direto). Você está na verdade sendo vaidoso, desejando que eles gostem de você’.
A resposta foi simples, mas absolutamente complexa, revelando um traço marcante da personalidade dele. O que podemos entender aqui é ser ambíguo, ou seja, não falar tão diretamente, é na verdade, ser vaidoso.
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Injustiça com o parceiro?
Melhor ser pirata, do que marinheiro…
Passeando pelas biografias e documentários de Jobs, também nos deparamos com o fato que muitos ainda não sabem: apresar de ser fã de eletrônica e tecnologia, ele não era o gênio dessa área. O outro Steve, Wozniak, quem o era. Isso desperta em alguns a crítica de que rola uma injustiça. Foi dele a ideia do Apple I.
Mas, verdade seja dita, se não fosse a sagacidade e ambição de Jobs, a Apple poderia não ter saído da garagem. O faro para os negócios e a o desejo de sucesso alimentados por seu ego inflamado proporcionaram a nova empresa de computadores pessoais um espaço de destaque no mercado.
Essa parceria foi determinante, tendo cada um sua parcela dos créditos. Wozniak com sua técnica e passividade, e Jobs com seu gênio forte e tino para empreender. Vale ressaltar que anos mais tarde Wozniak deixou a Apple para tocar projetos pessoais, enquanto Jobs prosseguiu em sua jornada agressivo-empreendedora.
Confira o relato do co-fundador da Apple:
Steve Jobs não teve nenhum papel nos meus designs dos computadores Apple I e Apple II e nas interfaces da impressora e outras coisas que fiz para realçar os computadores. Ele não sabia sobre tecnologia. Ele nunca desenhou nada como um engenheiro de hardware e não sabia sobre software. Ele queria ser importante, e pessoas importantes sempre são pessoas de negócios. Era isso que ele queria fazer” Steve Wozniak.
Prepotência e Ousadia
Inovação distingue entre um líder e um seguidor.
Com o lançamento do PC pela IBM, Jobs sentiu-se ameaçado e iniciou “uma guerra” contra a concorrente. Com isso, selou o acordo após ter feito seu lendário discurso para o John Sculley: “Você quer vender água com açúcar para o resto da vida ou você quer vir comigo mudar o mundo?”
Sculley, como o a aplicação de seu plano de negócios padrão, e com seu recente sucesso da Pepsi, deu a Apple uma imagem de maior confiabilidade e estabilidade. O que se encaixou perfeitamente com as intenções prepotentes e ousadas de Jobs para o destino da empresa.
Essa parceria poderosa, abrilhantou o show business americano e estampou algumas das mais famosas capas de revista. Em breve, o sucesso da marca da maçã mordida se consolidaria, o que daria mais visibilidade e poder ao visionário Steve Jobs.
Anos mais tarde, como diz a lenda, Sculley demitiria Jobs de sua própria empresa. Este fato é desmentido por John, que certa vez disse que ler a biografia de Jobs seria doloroso. O motivo dessa suposta demissão seria porque Jobs queria fazer tudo, inflexivelmente, da sua maneira.
Então…
Quem conhecia Steve Jobs de perto, se impressionava com sua personalidade abrasiva e brutalidade sem remorsos. De acordo com relatos, costumava gritar, berrar, bater o pé e não “dar o braço a torcer”. A Revista Rolling Stones diz: “Steve Jobs tinha uma maneira cruelmente casual de levar os funcionários à beira do abismo e deixá-los de lado”.
Isso não é bem aceito entre nós, seres humanos, que acreditam que o bom empreendedor deve saber tratar as pessoas. Concordo. Mas também acredito que podemos ser tolerantes ao pensar que todos, sem exceção, tem defeitos latentes ou manifestos.
Bem, já ouvi dizer que se você tem que errar, que erre com confiança. Acho que Jobs sabia fazer isso. Então… termino com a pergunta: Por Que Você Não Deve Admirar Steve Jobs? Deixe um comentário!
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